Quarto alimento mais consumido no mundo, a batata demorou a atingir tal grau de importância no cardápio mundial. Os primeiros relatos de consumo do alimento são de nosso continente, nas regiões onde hoje se encontram o Peru e a Bolívia, há 7.000 anos. Com a chegada dos ingleses, para construção das ferrovias, o alimento se popularizou a ponto de ser conhecido por aqui como batata inglesa, termo usado até hoje.
A batata é rica em vitaminas B, vitamina C, fibras e carboidratos complexos. Para se ter uma ideia uma batata assada de 200g ingerida com a casca fornece metade das necessidades diárias das vitaminas C e B6 recomendadas para indivíduos adultos. A batata contém ainda cobre, magnésio e folato (vitamina B9).
Batatas têm alto índice glicêmico (87 contra 55 do arroz branco, por exemplo) o que indica que o carboidrato presente nesse alimento é absorvido muito rapidamente pelo organismo, elevando também rapidamente os níveis de açúcar no sangue e a produção de insulina.
Apesar das restrições, a batata é uma boa fonte de energia e pode ser consumida com moderação em substituição a outra fonte de carboidrato (como arroz ou pão). Ela deve ser servida, preferencialmente, cozida ou assada e acompanhada de alguma fonte de proteína que torna mais lenta a absorção dos carboidratos, evitando picos de açúcar no sangue.
Lembre-se: uma batata média cozida tem cerca de 100 kcal; quando é frita, chega a 500 kcal e contém até 35 g de gordura.
Sempre que possível mantenha a casca da batata nas suas receitas, é nela que se concentra a maior parte das fibras e do potássio. Por sua vez, a maior parte da vitamina C encontra-se na porção da batata mais próxima à casca.
Fonte: https://www.nestle.com.br/Site/cozinha/enciclopedia/ingredientes/batata.aspx