A cebola é cultivada e usada na alimentação desde os tempos pré-históricos. Há registros que mencionam o alimento no Egito Antigo, no ano 3200 a.C, que também aparece constantemente em pinturas de tumbas, inscrições e documentos daquele tempo.
Na antiguidade, os faraós eram enterrados com cebolas, pois eram consideradas sinal de eternidade. Já na Idade Média, o legume era usado como moeda para pagamento de aluguel e um bom presente de casamento.
O responsável por trazer o alimento para nosso continente foi Cristóvão Colombo em sua segunda viagem para o Haiti. No Brasil é uma das três hortaliças mais produzidas, tendo chegado aqui com os primeiros colonizadores.
Pouco calórica, a cebola é formada basicamente por água e carboidratos. Possui diversos minerais, mas o mais importante é o selênio que fortalece o sistema imunológico e tem ação antioxidante. Por ser rica em flavanóides, como as antocianinas e as quecetinas, é possível que sua ingestão possa contribuir para a prevenção de certos tipos de câncer.
Descascar e picar cebolas sob água corrente diminui a ação da alicina, substância responsável pela ardência dos olhos volatizada quando a cebola é cortada. Outro método muito prático é deixar o ingrediente por alguns minutos na geladeira.
Bom acompanhamento para churrasco, cebolas assadas adquirem tom de caramelo e sabor mais adocicado, devido a transformação de proteínas e açúcares.
Fonte: https://www.nestle.com.br/Site/cozinha/enciclopedia/ingredientes/cebola.aspx