Foram encontrados traços artísticos de cenoura em registros de habitações pré-históricas na Suíça e também na lista de vegetais cultivados nos jardins reais da Babilônia (8 a.C.). Lá estava ela, mas não como legume: o vegetal compunha a lista de ervas aromáticas, o que gera dúvidas sobre quando, de fato, a raiz colorida passou a ser apreciada.
No início de seu cultivo, as cores do legume variavam de um vermelho bastante escuro a púrpura. À partir do século XVII, porém, fazendeiros começaram a cultivar diferentes variedades, especialmente nos países do oriente médio e do Afeganistão.
Pinturas dos países baixos da mesma época registraram uma variedade branca de cenoura, e em alguns quadros holandeses do século XVIII encontram-se a versão alaranjada que conhecemos hoje, o que nos faz deduzir que o cultivo da cenoura como conhecemos hoje data dessa época.
Alimento acessível à mesa e de fácil combinação, a cenoura vem sendo indicada como agente preventivo, de manutenção e restauração da saúde. Rica em nutrientes essenciais e outros complementares, este alimento apresenta benefícios que o tornam indispensável na incorporação da alimentação do dia a dia. É excelente fonte de vitamina A, betacaroteno, luteína e zeaxantina e boa fonte de cálcio e potássio.
Os betacarotenos, principais compostos presentes na cenoura, ajudam a proteger a visão, principalmente a visão noturna, e a reduzir riscos de doenças oculares relacionadas à idade, como a degeneração macular e catarata senil.
Esses compostos também reduzem riscos de doenças cardiovasculares. Estudos recentes sugerem que pessoas que consomem ao menos uma porção de cenouras por dia têm 60% menos risco de sofrer um infarto. Além disso, a cenoura ajuda prevenir os danos causados pelos raios solares e confere um aspecto saudável para a pele, evitando ressecamentos e manchas.
Fonte: https://www.nestle.com.br/Site/cozinha/enciclopedia/ingredientes/cenoura.aspx